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Coronel Fabriciano, 23 de novembro de 2024
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Faltando pouco mais de 10 dias para o início da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada de 1º a 6 de agosto, em Lisboa, Portugal, a delegação brasileira se prepara para embarcar nos próximos dias para encontrar com o Papa Francisco. Segundo a Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) cerca de 10 mil peregrinos do país efetivaram as inscrições para participar do evento.
Do Brasil também irão 30 bispos, 900 padres e 300 voluntários brasileiros que vão trabalhar nos eventos centrais. Ademais, 6 bolsistas e 9 voluntários de longa duração já estão em Lisboa desde o ano passado para ajudar na organização da JMJ.
O bispo da diocese de Imperatriz, no Maranhão, e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Vilsom Basso, é um dos que vão embarcar nos próximos dias. Ele destaca que é um momento especial de encontro dos jovens do mundo inteiro com o Papa Francisco.
“É onde recebemos mensagens e orientações de como criar uma cultura mundial, em 2023, no âmbito do cuidado com a Casa Comum. Inspirados na Laudato Si’ levaremos às juventudes do mundo inteiro essa consciência, preocupação e ação para preservar o planeta, a Casa Comum”.
A JMJ também será inspirada na Encíclica Fratelli Tutti, do Papa Francisco, na qual, segundo dom Vilsom, o pontífice convoca todos os jovens a serem uma “onda de paz, de entendimento, de construção de pontes, de diálogo que possibilite a humanidade ser uma só”.
“A partir das juventudes, acolhendo as diferenças e vivendo unidos um só corpo em diferentes membros, animados pelo espírito de Deus e inspirados em nosso Senhor Jesus Cristo é o que me anima a ir participar do serviço do catequista nessa Jornada Mundial da Juventude”, disse dom Vilsom.
Outro bispo que também já está de malas prontas e prestes a partir para a JMJ é o arcebispo de Palmas, no Tocantins, dom Pedro Brito Guimarães. Ele vê o evento como mais uma oportunidade de evangelização da juventude. “Quero entender a dinâmica, me empoderar, me tornar esperto na questão de como convencer, evangelizar a juventude. Sei que é uma festa de massa, mas lá poderei aprender também com o entusiasmo dos jovens, a alegria, o comprometimento”, disse.
“Eu irei por me encantar com a juventude. Sou preocupado, sou responsabilizado pela juventude. Vou para aprender, para participar, para dar o meu crédito, contribuir, dar catequese, ajudar o Papa e a Igreja a superar essa fase depressiva, adoentada em que a juventude está”, salientou.
A Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB tem apoiado toda a delegação brasileira no processo de preparação com o fornecimento de informações e também no acompanhamento de um grupo que representará as diversas realidades juvenis do país. Além do acompanhamento, a Comissão apoiou a preparação com momentos de espiritualidade e na oferta de informações práticas sobre a viagem, por meio de lives mensais desde o final do ano passado.
CNBB