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Coronel Fabriciano, 30 de outubro de 2024
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O Novo Testamento (NT) contém 27 livros inspirados por Deus, escritos depois de Cristo, na língua grega, por apóstolos, discípulos ou autores sagrados. O primeiro Livro do NT a ser escrito não é o Evangelho, mas a carta de Paulo aos Tessalonicenses – ano 52 – (as datas não devem ser tidas como exatas).
Entre os anos 33 e 52 a Bíblia do NT era vivida nas comunidades e transmitida oralmente. Aos poucos foram surgindo algumas Tradições que preservaram alguns “ditos” de Jesus, com ensinamentos e narrações de algumas mensagens e milagres de Jesus.
Os quatro Evangelistas são estes: Mateus, Marcos, Lucas e João.
O primeiro Evangelho a ser escrito é o de Marcos – ano 65.
Marcos, Lucas e Paulo não foram apóstolos.
Apóstolos e evangelistas: Mateus e João.
EVANGELHOS APÓCRIFOS
Os Evangelhos Apócrifos: foram escritos entre os anos 50 e 200 depois de Cristo. São vários como o de Maria, de Judas, de Pedro etc. Mas a Igreja ADOTOU apenas os quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João. Apesar disso sua leitura não é proibida. Aliás, eles nos mostram muitos costumes antigos para nos ajudar a entender melhor os tempos e costumes do tempo de Jesus.
Os evangelhos apócrifos não foram adotados oficialmente pela Igreja por muitos motivos como: não estavam centrados na Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus; muitas de suas narrações eram baseadas em lendas; falam de milagres exagerados como espetáculos dados por Jesus; não insistem na Cruz que nos leva à conversão pessoal e à ressurreição etc. Mostram um Jesus mais como mágico, show man, do que como o Filho de Deus, o Emanuel, que se fez Carne e habitou entre nós – João 1,14. Ou às vezes mostram um Jesus conivente com a injustiça, corrupto e oportunista, conforme o evangelho apócrifo de Judas.
ESTILOS LITERÁRIOS DIVERSOS
Nas Sagradas Escrituras há vários estilos literários: histórias, narrações, lendas, fábulas, mitos, proféticos, salmos, provérbios, sapienciais, evangelhos, cartas, apocalipse. Qualquer que seja o estilo literário encontrado na Bíblia, todas as suas narrações mostram-nos a Aliança que Deus fez com o povo hebreu de fidelidade, apesar de muitas vezes o povo ter sido infiel a esse Deus único, criador do universo e que nos protege como na saída do Egito, a travessia do Mar Vermelho, a presença amorosa desse Deus que quer a libertação desse povo do qual deveria nascer o Messias.
As parábolas encontradas nos escritos sagrados da Bíblia, são histórias inventadas ou de fundo verdadeiro. Funcionam como cabides, onde se penduram ideias, mensagens e ensinamentos: O Filho pródigo – Lucas 15. Elas eram muito utilizadas pelos rabinos para transmitir seus ensinamentos, mensagens, catequese e teologia.
Pe. Geraldo Ildeo Franco