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Coronel Fabriciano, 14 de dezembro de 2024
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O Sínodo 2021-2023 entrou na sua fase continental. O “documento de trabalho para a etapa continental” do processo sinodal 2021-2023 orienta os passos das Igrejas para continuarem o processo de discernimento, diálogo e escuta. O texto é resultado do trabalho de um grupo de peritos: homens e mulheres, bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas, leigos e leigas, provenientes de todos os continentes e com competências disciplinares muito variadas.
Depois da sua leitura, estes peritos, convocados pela Secretaria-Geral do Sínodo, reuniram-se durante duas semanas com o grupo de redação, composto pelo Relator Geral, pelo Secretário Geral do Sínodo, pelos Subsecretários e por alguns oficiais da Secretaria do Sínodo, assim como os membros do Comité de Coordenação, aos quais se juntaram por fim os membros do Conselho que surgiu de um encontro de especialistas.
Sua redação partiu de uma “cuidadosa reflexão sobre os frutos da primeira etapa a partir das sínteses” das Conferências Episcopais, das Igrejas Orientais e de grupos como os Institutos Religiosos, Movimentos Leigos e assim por diante. A ideia é que o documento esteja disponível até o fim do próximo mês.
O secretário-geral do Sínodo, cardeal Mario Grech, explicou que as sínteses recebidas mostraram até que ponto se tem vivido o estilo de caminhar juntos nas Igrejas locais, “e a partir do resultado compreenderemos quanto trabalho podemos fazer então para que todos sejamos mais responsáveis e estejamos mais envolvidos” nesse processo da sinodalidade, desejado pelo Papa Francisco.
De acordo com a Secretaria do Sínodo, um dos objetivos da etapa continental é “melhor fundamentar e dar corpo às percepções vindas das Igrejas locais, agora em uma perspectiva continental”.
“A etapa continental também quer ser uma oportunidade para escutar aquelas realidades à margem da Igreja não integradas na etapa anterior. Esta etapa ainda não é o momento de sugerir respostas ou decidir sobre linhas de ação”, esclareceu a secretaria.
Com o documento, serão organizadas as assembleias continentais, que devem acontecer entre janeiro e março de 2023. Serão sete encontros por “áreas geográficas”, o que corresponde aos órgãos eclesiais que geralmente agrupam as Conferências Episcopais nacionais de determinada região: a Europa na área do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE); na América Latina, na abrangência do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), o continente africano no contexto do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (Secam); na Ásia, pela Federação das Conferências Episcopais da Ásia (FABC); e na Oceania por meio da Federação das Conferências Episcopais da Oceania (FCBCO). Os outros dois encontros vão corresponder à América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e ao Oriente Médio, que terá especificamente a contribuição das Igrejas Católicas Orientais.
As contribuições desses sete processos deverão ser submetidas até 31 de março, através de um Documento Final. “Este documento deverá ser fruto de um caminho autenticamente sinodal, respeitando o processo sinodal efetivamente realizado e refletindo assim a voz do Povo de Deus no Continente. Instruções mais precisas sobre como estruturar esse documento serão oferecidas juntamente com o DEC”, anunciou a Secretaria do Sínodo.
Os documentos continentais servirão de base para o Instrumentum Laboris.
“A conclusão da etapa continental não significa a conclusão do processo sinodal do Povo de Deus que começou com a consulta da etapa local. Nosso caminhar juntos pode, assim, tornar-se a base de como participamos da Igreja como o todo do Povo de Deus”, reforçou a Secretaria do Sínodo, reiterando a importância de que seja assimilado o jeito sinodal na caminhada da Igreja em todo o mundo.
Confira aqui a íntegra Documento para a Etapa Continental
CNBB