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Coronel Fabriciano, 11 de novembro de 2024
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O Santo Padre compartilha sua intenção de oração neste mês em que a Igreja celebra o Dia Mundial do Enfermo, convocado desde 1992 por São João Paulo II, no dia 11 de fevereiro, memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes. Francisco lembra que “há duas palavras que, quando alguns falam de doenças terminais, as confundem: incurável e in-cuidável. E não são a mesma coisa”. “São João Paulo II dizia que ‘curar se é possível, cuidar sempre’, diz ainda o Papa.
A mensagem de vídeo de fevereiro, mostra um casal, sentando na areia que contempla o mar. Uma menina que abraça o seu avô no leito do hospital. Um homem que está junto ao leito de seu pai, com uma Bíblia no colo e um Rosário nas mãos. Uma enfermeira que leva ao jardim um paciente que já não pode caminhar. Um médico que explica a uma família o difícil caminho que vão ter que percorrer com seu parente a partir de agora.
Conforme as olhamos, as imagens do vídeo do Papa de fevereiro nos falam de uma série de fracassos ou êxitos: fracassos, se o único resultado aceitável é a cura; êxitos, se o objetivo é o cuidado. Mesmo quando existam muito poucas possibilidades de cura, todos os enfermos têm direito ao acompanhamento médico, ao acompanhamento psicológico, ao acompanhamento espiritual, ao acompanhamento humano.
Em nossa cultura do descarte não há lugar para os doentes terminais. E não é por acaso que, nas últimas décadas, a tentação da eutanásia tenha ganhado terreno em muitos países. Contrariamente a isso, o Papa Francisco nos convida a olhar o doente com amor – a compreender, por exemplo, que o contato físico pode ajudar muito, inclusive a quem já não é capaz de falar e parece já não reconhecer seus próprios familiares – e a acompanhá-lo do melhor modo possível, durante todo o tempo que necessite. E é aqui onde entram os cuidados paliativos, que garantem ao paciente não somente a atenção médica, mas também um acompanhamento humano e próximo.
Ao falar sobre o papel das famílias, o Papa lembra que elas “não podem ficar sozinhas nesses momentos difíceis”, pois “seu papel é decisivo e devem ter os meios adequados para desempenhar o apoio físico, o apoio espiritual, o apoio social”.
Rezemos para que os doentes terminais e suas famílias recebam sempre os cuidados e o acompanhamento necessários, tanto do ponto de vista médico quanto humano.
Veja e compartilhe o vídeo:
CNBB