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Coronel Fabriciano, 02 de dezembro de 2024
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Missionário redentorista explica sobre a celebração
Um momento delicado na vida é quando se perde um conhecido. Para passar pelo processo de luto e amenizar a dor da perda as pessoas contam com a Missa do sétimo dia. Uma cerimônia cujo objetivo é desejar bons caminhos para as almas das pessoas que se foram, para que tenham um descanso eterno na luz.
Porém, muitas pessoas não sabem exatamente qual é a origem e o significado da missa de sétimo dia. Afinal, será que ela acontece também em outros países católicos? Para sanar essas dúvidas, o missionário redentorista padre Walmir Garcia explica que: “A missa do sétimo dia é costume apenas no Brasil. Devido às distâncias e as dificuldades de locomoção no passado, as pessoas demoravam a saber que um parente ou amigo tinha morrido. E as pessoas tinham o costume de ir até a família para prestar as condolências. Devido chegarem após uma semana e encomendarem a missa junto à Paróquia, ficou conhecido como missa do sétimo dia. Mas não é obrigação que a missa seja celebrada no sétimo dia”, explica o religioso.
Origem
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a Missa do sétimo dia é uma invenção brasileira. Apesar de existirem passagens bíblicas que mencionam a guarda do luto pelo período de uma semana, não há uma referência específica sobre a cerimônia. Muitas outras nações não realizam esse ritual. Como o território nacional é muito extenso e, antigamente, não existiam muitos transportes que pudessem ajudar na locomoção rápida, essa foi uma saída encontrada. Assim, foi inventada como forma de conforto para os vivos e homenagem a quem se foi. É uma segunda chance de despedida para quem fica. Não se sabe uma data exata da origem.