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Coronel Fabriciano, 26 de dezembro de 2024
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1º passo = Encontro
(acolhida) | 10 min
(Cafezinho, se houver. Também pode ser oferecido no final da reunião). Quebra-gelo: Escolha no seu livro, um quebra-gelo ideal para sua célula.
2º passo = Exaltação
15 min.
(As músicas devem corresponder ao louvor e à adoração)
Louvor
1) à escolha
2) à escolha
3º passo = Edificação
(ensino) 40 min
Estudo em audio:
Leitura:
At 2,42-47; 4,32-34
Salmo:
133
Sempre é bom você recordar e “reviver” a cada dia o chamado para viver em células. Primeiro para recordar nossas raízes, recordar de onde viemos, nossas bases na Palavra de Deus e na história da Igreja e assim mantermos viva a “memória” de nosso chamado. Segundo para não nos desviarmos deste chamado e pensar que somos mais um movimento e/ou pastoral na Igreja. Somos Igreja, vivemos o dia-a-dia de uma vida na comunidade paroquial, por isso somos designados “sistema paroquial de evangelização em células”. Somos comunidades que procuram viver a vida que os primeiros cristãos viviam, descritas por São Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos, especialmente nos capítulos 2,42-47 e 4,32-34.
Aqui está a alma de uma célula, toda a razão de “SER” de uma célula. Então, “SER” célula é a sua célula, a sua pequena comunidade que procura viver entre os membros todas as características descritas nestas citações bíblicas. Isto não acontece rapidamente, leva tempo, requer paciência, maturidade espiritual e humana dos membros. Somente com o tempo é possível que as amizades se aproximem mais e se transformem em vida vivida e partilhada, que muitas vezes passará pelas mesmas provações que nossos irmãos na Igreja da era apostólica passaram, mas que deram frutos: “Cativavam a simpatia do povo, e por isso o Senhor acrescentava mais pessoas que entrava para as suas células” ( At 2,47).
O nosso jeito de “SER”, viver Igreja (em células), passa por um momento ímpar e privilegiado com a publicação das novas “Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora no Brasil” (DGAE-2019-2023). Nestas diretrizes os bispos do Brasil (CNBB) apontam o caminho pastoral na direção em que caminham nossas células: “No momento atual, pelo qual passa o mundo e o Brasil, a “conversão pastoral” se apresenta como desafio irrenunciável. Esta conversão implica a formação de pequenas comunidades eclesiais missionárias, nos mais variados ambientes que sejam ´casas´ da Palavra, do Pão, da Caridade e abertas à Ação Missionária” (DGAE-33).
Neste caminhar de procurar “SER” e “VIVER” em células devemos evitar a “tentação” do “ativismo”, o querer “FAZER” coisas porque tal pastoral ou aquele movimento faz muitas coisas (até porque sua célula já participa de todas as atividades do calendário paroquial que envolve todas as forças vivas da paróquia). Quando sua célula, sua área ou sua rede se programa para realizar um evento, é aconselhável que este “FAZER” seja voltado para o “SER” das células, assim o nosso FAZER (encontros, dias, tardes, noites de formação) trabalhará para que o “SER” células aconteça. Nestas mesmas diretrizes, os bispos já nos orientam neste sentido:
“Necessitamos, portanto, de comunidades que ajudem na abertura para o outro, que superem a superficialidade de relações mecanicistas, fundadas no fazer coisas. O fazer terá sustentabilidade na afeição, no bem-querer, no desejo de estar juntos e de partilhar a vida, inspirando-nos na vivência fraterna e solidária das primeiras comunidades” (DGAE-136).
Em uma sociedade competitiva, muito marcada pelo corre-corre consumista e individualista, o viver em células nas casas é como verdadeiro “oásis” a receber pessoas a procura de um lugar onde possam ser reconhecidas, valorizadas, curadas, reconhecidas pelo nome. Um local onde a amizade, a oração, a Palavra de Deus, a união, a perseverança na doutrina da Igreja, a partilha, o bem comum e a união vão se consolidando com o tempo e formando dia após dia o sonho da célula “SER” comunidade. Daí o trabalho diário, do membro ou líder de célula, voltar-se e dedicar-se mais tempo, estar mais vezes com os membros de sua célula para que a vida que vivia os primeiros cristãos aconteça entre nós.
Perguntas
1) O que você entende por “SER” célula?
2) O que estou “FAZENDO” na célula está contribuindo para que a minha célula seja uma verdadeira comunidade?
Entrega
Evangelização: Nesta etapa da célula é muito importante recordar que cada membro é um discípulo e missionário, conforme a nossa “visão celular” e que devemos ao longo da semana evangelizar nas mais diversas formas que existe para se evangelizar, especialmente através do testemunho e com nossos Oikos.
Orientações para melhor aproveitamento do conteúdo dos roteiros
Queridos (as) amigos (as) em Cristo Jesus!
Para um melhor aproveitamento do conteúdo dos roteiros, orientamos os líderes e os membros a acrescentar as etapas (meditação, vivência e partilha) nas células, da seguinte maneira:
1. Proceder normalmente com o andamento da célula até as perguntas;
2. Meditar, reestudar, repensar em seguida, orientar os membros para que durante a semana, releia, reestude o tema em casa, bem como reler as passagens bíblicas com mais tempo para assimilar melhor o que foi lido e comentado na célula;
3. Vivência: durante a semana do tema do dia vamos aplicar o que foi estudado. Podemos começar esta semana mesmo. O tema de hoje, por exemplo, nos chama a viver e “SER” célula. Então você vai verificar onde pode melhorar sua participação na célula, se existe alguma diferença com outro membro, se precisa de perdão. Se tiver dúvidas, procure o líder. Será que eu preciso de ajuda? Ou como posso ajudar um irmão(a) de célula ou qualquer outra situação que envolva você na vida celular.
A sequência então será esta: meditar, estudar melhor durante a semana e procurar viver o tema proposto. Na próxima semana partilhar na célula o que se meditou e se vivenciou. Assim, você terá uma semana para assimilar melhor o conteúdo do roteiro do que apenas no horário da sua célula.
Deus abençoe sua semana, sua família e sua célula! Amém!